#Artigo – O fluxo de caixa como instrumento de gestão

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Não é de hoje que ouvimos dizer que muitas empresas, principalmente as pequenas e médias sofrem ou enfrentam crises financeiras severas e por vezes “inesperadas”. Sendo que é muito comum ouvirmos desses administradores que foram pegos de surpresa, pois as contas da empresa aparentavam estar saudáveis.

Pois bem, este erro é recorrente, comum e cometido por inúmeros gestores financeiros ou administradores que fazem a gestão dos recursos das empresas pelo saldo do banco ou caixa e não por controles sistêmicos, efetivos e previsíveis, como o próprio fluxo de caixa.

Não obstante, vemos com certa frequência muitos empresários fazerem análise de seus negócios pela demonstração de resultado, chamada DRE (Demonstração de Resultado do Exercício). De fato a análise do resultado pela DRE é importante e traz muitas informações como o resultado operacional, por exemplo, para assim enxergar se de fato suas operações são rentáveis.

Contudo, podemos ter ótimos resultados na DRE e ao mesmo tempo enfrentar sérios problemas de caixa. Isso é facilmente explicado por conceitos básicos da boa administração, finanças e contabilidade.

Em linhas gerais, isso acontece, pois, a tradicional DRE é feita com base no regime de competência, ou seja, nela temos registrado as receitas, custos e despesas do mês corrente, o que resulta na apuração do lucro ou prejuízo do período. Porém, vale lembrar que a DRE traz, pura e simplesmente, informações econômicas, ou seja, nesta não é levado em consideração os reflexos do resultado no caixa.

Já pelo fluxo de caixa, temos demonstrado de forma clara e direta todas as entradas e saídas de recursos previstos e/ou realizados, desta forma fica demonstrado, dia a dia, o saldo financeiro nas contas, bem como a projeção de dias, semanas ou meses para o saldo bancário. Neste caso a projeção ou demonstração do fluxo financeiro leva em considerações os recebimentos e despesas, eventuais empréstimos obtidos ou concedidos, bem como venda de ativos ou ingresso de quaisquer recursos.

Notamos que existem diferenças latentes entre uma DRE e uma DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa), sendo importante destacar que cada uma possui sua importância, contudo, o administrador atento deve sempre se basear em ambas as demonstrações para tomar as melhores decisões em sua empresa.

A título de exemplo vamos montar o seguinte cenário, uma empresa apresenta em sua DRE um lucro excelente, onde as operações são extremamente rentáveis, contudo, esta empresa trabalha com prazos de recebimento extenso em suas vendas, como 60 dias por exemplo, contudo, esta empresa possui um prazo de pagamento máximo junto a seus fornecedores de 30 dias, nesse cenário a empresa gera uma necessidade de caixa negativo para suportar o giro da sua operação.

Ainda nesta linha podemos ter um contas a receber ineficiente, com muitos atrasos e baixa assertividade nos recebimentos, gerando “buracos” no fluxo de caixa, mesmo que a DRE desta empresa apresente lucro para o período.

A partir desses exemplos mencionados acima, fica evidente que a boa gestão deve se amparar em uma boa DRE, fluxo de caixa orçado/realizado efetivo, bem como a análise de todos os outros índices financeiros.

Diante desse cenário construímos uma boa reflexão, vale a pena gastar um pouco do nosso tempo debruçado sobre as finanças de sua empresa, evitando surpresas desnecessárias, lembre-se disso!

 

Por Daniel Zocarato
Diretor da Albatroz Assessoria Contábil

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